quinta-feira, 18 de julho de 2013

Trilho "Rota da Cárcoda", PR3 16,5km

Chegado no Domingo ao lugar que nos iria servir de guarida e que serviria de nosso quartel durante a semana em Cavadas, Santa Cruz da Trapa, começámos a descarregar o camião.

Devo dizer que me tornei fã desta zona no passado mês de Fevereiro, altura em que passei aqui uns dias. Paisagens extraordinárias, serras a perder de vista e acima de tudo à borlex!!! … pois o Quartel General é na c.d.s (leia-se “casa da sogra” e nada a ver com qualquer base do partido do Portas), pois a crise toca a todos e há que usufruir destas borlas enquanto se pode.
Organizado o material a levar, os trilhos já inseridos no GPS, toca de ir descansar que no dia a seguir é dia de levantar cedo!! … ALTO!!! .. levantar cedo?? Pois alguns dos elementos, particularmente para a dama Lola o cedo é algo que não consta no seu dicionário mas pronto com algum desagrado lá acatou a ordem de recolha obrigatória!!

Com a alvorada ás 5h, ultimaram-se os preparativos para o nosso primeiro trilho!
“Na Rota da Cárcoda”, PR3, percurso de 16,5km de dificuldade média e com desníveis algo acentuados, humm … pareceu-me bem para inicio! É de referir que para além do Diogo que por inerência do seu desporto (futebol) tem alguma preparação a nível físico, os restantes elementos pelo contrário são adeptos do sofá, pelo que como se irá ver dificultará por vezes o ritmo da caminhada.
Bom por volta das 6h e pouco lá estávamos nós no início do percurso junto á Igreja dos Carvalhais a poucos km’s da base do nosso acampamento munidos de todo o equipamento necessário.
Por entre campos de cultivo, paisagens de suster a respiração pela calma que nos transmite lá fomos nós com os batedores Diogo e Igor a desbastar caminho para as restantes máquinas pesadas… isto até apanharmos as subidas à Serra da Arada … uííí .. isso sim doeu. Aqui viu-se como a preparação dada pelo desporto do sofá não é a mais apropriada para este tipo de aventura. Algumas paragens durante a subida para retomar forças outras para esperar pela Lola que já sofria de dores nas pernas e que segundo a mesma já tinha o coração nos ouvidos!! É realmente fantástico ouvir as queixas das gajas!! … sentem o impossível conseguindo mesmo, por vezes, tirar-nos do sério com os seus fernicoques. Bom nesta altura nem a meio íamos pelo que já estava a ver o que nos esperaria pelo restante caminho. Mas nós rijos que nem aço (confesso que só mesmo por fora porque por dentro só me apetecia era chamar os Helis Puma para batermos em retirada) e assertivos na motivação à Lola lá seguimos por encostas acima e abaixo quais rangers em selvas tropicais, profissionais de montanha e atletas de alto rendimento, certos do nosso objectivo….!

Por fim e passadas quase 7h do início da nossa missão lá chegámos suados e cansados ao final do nosso percurso desejosos de um banho retemperador.


Abaixo deixo algumas fotos do percurso.






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