quarta-feira, 24 de julho de 2013

Trilho "Nas Escarpas da Mizarela" PR7 8Km's

Após dois dias de descanso e recuperados do esforço acumulado, partimos para um outro desafio desta feita, para a Mizarela. 

Em Fevereiro, o grupo esteve perto mas nem nos apercebemos, tal era a neve, que havia tal povoação neste lugar. Estivemos no Centro de Interpretação das Pedras Parideiras, mas não tivemos sorte ... nenhuma pedra pariu naquela altura!

Bom, saímos de casa com um nevoeiro que quase não se conseguia ver um palmo à frente mas o nosso optimismo era tal que prosseguimos. Até Manhouce fomos sempre debaixo de nevoeiro, só quando começámos a subir "para o topo do mundo" é que conseguimos ver o azul do céu misturado com as cores quentes do nascer do sol. Chegados ao Parque de Campismo do Merujal, lá seguimos as indicações do nosso percurso. Parecia fácil, por caminhos direitos embora por entre a serra chegámos ao miradouro da Mizarela.... bem um estouro!!! A imponência da queda de água com cerca de 60mts é audível a vários metros de distância ecoando por aqueles vales. Deverá ser muito melhor no Inverno quando o caudal da água atinge o seu expoente! Após umas fotografias, continuámos a descida ainda por estrada alcatroada até entrarmos num caminho que nos iria levar até ao fundo da encosta. 
Caminho muito bem definido mas não muito fácil e ficamos por vezes com a sensação de que do outro lado daquela pedra existe um precipício. Mais uns clicks pois merecia de facto ser registado o manto de nuvens que debaixo de nós pairava vendo-se os picos mais elevados da serra. Fomos descendo mais e mais, avisando eu que se descíamos tanto haveríamos ter de subir!!!   
Chegados ao fundo do vale onde existe uma casa que me parecia desabitada descansámos, aproveitámos para restabelecer os níveis pois após aquela ponte... hummm... é subir 680mts em declive!

Mais durinho a partir daqui, a Lola portou-se mesmo muito bem. Caminhos por vezes estreitos tendo somente a vegetação a separar-nos de uma enorme queda pela encosta. Quem anda de bastões é preciso estar atento não vá colocar o bastão nesta vegetação que não encontra segurança. Alguns troços tem correntes que deveremos utilizar uma vez que do outro lado... a queda poderá ser grande!

Começamos a avistar uma ponte que deveremos atravessar, ponte esta que parece unir duas montanhas separadas por uma ribeira. Linda a paisagem! A Lola parece ter perdido o medo das alturas, da forma como se coloca na ponte! Boa!!! Mais um descanso e um reabastecimento de energia pois ainda nos falta subir mais uns metros.... Ups!! vem aí alguém.. deixem passar. Um homem estava a fazer o trajecto em sentido contrário mas em passo de corrida. A Lola ficou impressionada com a rapidez do senhor saltitando de pedra em pedra como se de uma cabra de montanha se tratasse (com todo o respeito ao senhor, diga-se, mas o homem 'tava com uma pedalada vai lá vai!). 

Lá continuámos o nosso caminho, mais uns metros sempre a subir e avistávamos já a aldeia da Mizarela. Parecia tão próxima mas pelos caminhos que nos levavam as indicações estávamos ainda longe da mesma fazendo com que a Lola já praguejá-se!

Chegados à aldeia sentámos-nos um pouco num café para descanso! Hummm... que bem que soube aquela Coca-Cola... Quinze minutos após retomámos o caminho que nos levava de volta ao nosso ponto de início. 

É de referir que quando faltava á volta de um km para chegarmos aquele senhor que saltitava de pedra em pedra passou por nós deixando a Iolanda boquiaberta com tamanha destreza do senhor!! Que vergonha dizia a Lola!!! eheheheh

E pronto, lá estávamos de volta ao Parque de Merujal, sete horas após o início!! ...mas com o dever de ultrapassar mais uma etapa cumprido!

  
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